janeiro 28, 2013


«O intelecto desenvolve-se ao mesmo tempo e no mesmo sentido que a actividade motriz, em sentido inverso da sensibilidade, e da passividade em geral.

A passividade não é, porém, inteiramente nula. O intelecto, distinto da intuição simples, não é a actividade pura.

Toda a percepção distinta e toda a ideia implicam, como vimos, uma diversidade que nos representamos sob a forma de uma extensão e de que percorremos os intervalos pelo pensamento.

Toda a operação do intelecto implica a imaginação de um movimento. A este carácter deve dar-se justamente a denominação de razão discursiva

Félix Ravaisson, Do Hábito (1838),
Trad. e Notas de Álvaro Ribeiro,
Lisboa, Editorial Inquérito, p.66


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