Pois meus olhos não deixam de chorar Tristezas que não cansam de cansar-me Pois não abranda o fogo em que abrasar-me Pode quem eu jamais pude abrandar Não canse o cego amor de me guiar A parte donde não saiba tornar-me Nem deixe o mundo todo de escutar-me Enquanto me a voz fraca não deixar E se em montes, em rios, ou em vales Piedade mora ou dentro mora amor Em feras, aves, plantas, pedras, águas Ouçam a longa história de meus males E curem sua dor com minha dor Que grandes mágoas podem curar mágoas
Ana Moura canta Camões
2 comentários:
Anónimo
disse...
Vasco, bonito o poema. Sabes, tive gripe A. Acabei de sair dela. O meu F., também teve. Tivemos temperaturas altíssimas.Parece que estavamos a atravessar o Cabo das Tormentas. Mas, o que é mais engraçado, é que findo o período da gripe, parece que se renasce! Está a aproximar-se o Natal. Vem devagarinho, mas chegará. Bj
Sempre a convalescença de uma doença nos renova :)
Eu constipei-me anteontem, mas ainda não tenho febre...
Os dias continuam a diminuir, até que Deméter cesse a sua zanga com Zeus e suspenda a ameaça sobre as colheitas; então, os dias voltam a crescer e a Natureza reequilibra-se. :)
2 comentários:
Vasco, bonito o poema.
Sabes, tive gripe A. Acabei de sair dela. O meu F., também teve.
Tivemos temperaturas altíssimas.Parece que estavamos a atravessar o Cabo das Tormentas. Mas, o que é mais engraçado, é que findo o período da gripe, parece que se renasce!
Está a aproximar-se o Natal. Vem devagarinho, mas chegará.
Bj
:)) Ainda bem que já passou!
Sempre a convalescença
de uma doença nos renova :)
Eu constipei-me anteontem,
mas ainda não tenho febre...
Os dias continuam a diminuir,
até que Deméter cesse a sua zanga
com Zeus e suspenda a ameaça
sobre as colheitas; então,
os dias voltam a crescer
e a Natureza reequilibra-se. :)
bjs,
v.
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