maio 10, 2009


Ahmad Vakili
Que nunca fuja do meu olfacto o teu perfume
E nunca dos meus olhos se afaste a tua imagem.
Por ti, noite e dia, morro de desejo
O desejo segue e a vida foge.


Djalal Al-Din Rumi, Rubaiyat,
Tradução e introdução de Adelino Ínsua,
Ed. Pedra Formosa, Guimarães, 2002, p. 114

7 comentários:

Ana Paula Sena disse...

...a vida foge...

e nós com ela...

Sempre belos estes poemas :)

vbm disse...

είδε τη νέα φωτογραφία σας που είναι όμορφη.

Ana Paula Sena disse...

Vasco, pode traduzir? :))

Eu adorava ter aprendido grego, mas fiquei só por algumas palavras, como aletheia e assim...

Gostei de ver estes caracteres mas o sentido...

vbm disse...

Não sei nada de grego.

Dizem, o grego antigo
é uma lingua emocionante:
- frases austeras, secas
plenas de significação
quer objectiva, física,
quer política, cívica,
de sentimento.

A única palavra que consigo
reconhecer ali - e graças
às letras da matemática
e ao nosso vocabulário
de origem grega
é esta:

φωτογραφία = fotografia

:)

O resto da frase diz,
enfim, não é segredo,
preferi-a sob o biombo
do grego, mas qualquer um,
no babel fish, a traduziria
de modo que diz:

- saw your new photograph, you're nice.

:))

vbm disse...

Há, também reconheci, à posteriori, a palavra, verbo

είδε = ver; visão; ideia;


por causa do Platão,

eidola, eidos = «imagens»; «formas»; «ídolos»

:)

vbm disse...

Oh! Enganei-me, acima.
Não é "Há" é "Ah!"

Ana Paula Sena disse...

Também reconheci algumas coisas, mas o todo da frase, não.

Obrigada, Vasco! Duplamente :))