outubro 05, 2006

scott fitzgerald # 4



Relógio d’Água) Na costa aprazível da Riviera francesa, a cerca de meio caminho entre Marsellha e a fronteira italiana, fica um vasto hotel imponente, pintado de cor-de-rosa. Várias palmeiras lhe refrescam a frontaria pesada, e diante dele estende-se uma praiazinha deliciosa. Ainda há dez anos era pouco frequentado, depois da debandada da clientela inglesa, mas há pouco tempo tornou-se ponto de reunião de banhistas ilustres e elegantes, e já o rodeiam inúmeros bangalós. Quando, porém, se inicia esta história há apenas uma dúzia de vivendas antigas, e os seus telhados jazem como nenúfares apodrecidos no meio do pinhal denso que vai do Hotel Gausse ou dos Estrangeiros até Cannes, a cinco milhas de distância. (op. cit., p. 9)

«On the shore of French Riviera, about half-way between Marseilles and the Italian border, stood a large, proud, rose-coloured hotel. Deferential palms cooled its flushed façade, and before it stretched a short dazzling beach. Now it has become a summer resort of notable and fashionable people; in 1925 it was almost deserted after its English clientele went north in April; only the cupolas of a dozen of old villas rotted like water lilies among the massed pines between Gausse’s Hôtel des Étrangers and Cannes, five miles away.» (op. cit., p. 65)

Sem comentários: