novembro 13, 2013




«[Oh] —, como eu ambicionava uma praia longínqua, como são as praias que se conhecem na costa do Atlântico, viradas ao iodo, inundadas de brisa, de um azul sem tréguas, onde estar só é ser Deus! Preso ao meu dever, cumprindo o que não percebia, os meus olhos banhavam-se num imenso mar que nunca mais seria meu, que pensar nele era já sentir-lhe a irrealidade.»            

Ruben A., O Outro Que Era Eu (1966),
Assírio & Alvim, Lisboa, 1991, p.28

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