«Podem-se explicar as qualidades do estilo em tantos artigos quantos se quiser; tudo, porém, creio eu, se resume em três palavras: verdade, individualidade, simplicidade, a não ser que se prefira sintetizar nesta única frase: escrever verdade.
O estilo é verdadeiro quando corresponde a uma necessidade do pensamento e quando se mantém em contacto íntimo com as coisas.
O discurso é acto de vida: não deve representar um corte na vida. É o que acontece quando caímos no artificial, no convencional; Bergson diria no tout fait.»
A.-D. Sertillanges, A Vida Intelectual —
Espírito, Condições, Métodos (1920), Trad. e Pref.
A. Pinto de Carvalho, Arménio Amado-Editor,
Coimbra, 1941. p.179-80.
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