«A leitura, se tem suas vantagens, também tem seus contras. Tudo está em saber doseá-la: excessiva, conduz ao servilismo da inteligência; moderada (uma leitura que mais procure problemas que soluções) eis a única admissível e de rendimento certo.
Fora deste último critério, a leitura é mania, e, portanto, doença, porque, dado o exagero com que se pratica, adultera a noção da realidade, estiola as qualidades de observação, cria um mundo à parte, artificial e mentiroso.»
Cruz Malpique, O Homem de Letras,
Edição do Autor, Porto, 1956, p.81
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