abril 21, 2013


«A verdade última é algo parecido com a saída de um equívoco. É semelhante a descobrir quem se esconde atrás de um disfarce, ou a comprovar que aquilo que tanto nos assusta é a nossa própria sombra. Não é a comprovação de um facto, mas antes o conhecimento da ilusão que o originou. É uma compreensão insólita, um estado onde só é real o sujeito, criador, luminoso, enquanto os objectos do seu conhecimento não são mais do que um desfile permanente de sombras»

Benigno Morilla, Pitágoras, O Filho do Silêncio,
(«Pitágoras — El Hijo del Silencio», 2003),
Lisboa, Ésquilo, 2005, p. 98

Sem comentários: