Era uma vez uma serpente infinita. como era infinita não havia maneira de saber onde estava a sua cabeça. de cada vez que se lhe tirava uma vértebra não fazia falta nenhuma. podia-se mesmo parti-la deslocá-la emendá-la. ficava sempre infinita. quem quisesse levar-lhe um bocado para casa podia pô-lo na parede e contemplar um fragmento de serpente infinita.
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