«Deixa andar, deixa correr — o rio sentir-se-á
mais alegre no balouçar das margens e
os pássaros saltarão para fora dos
arbustos num perguntar
admirado.
As coisas caminharão na indiferença do destino,
alheias ao que nós pensamos ou fazemos.
Tudo irá sentir-se num gravar de memória
cheio de imprevistos e colhendo
os frutos defesos do porvir.
[ ]
Enche-se o futuro de ilusões e
na companhia de enganos fáceis
apronta-se o destino.»
Ruben A., A Torre da Barbela (1964),
Assírio & Alvim, Lisboa, 1995, pp.302-3
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