«As ilusões [ ] são talvez tão numerosas
como as relações dos homens entre si,
ou dos homens com as coisas.
E quando a ilusão desaparece,
quer dizer, quando vemos o ser
ou o facto, tal como existe fora de nós,
experimentamos um sentimento bizarro,
complicado em parte pela mágoa do fantasma
desaparecido, em parte pela surpresa agradável
diante da novidade, diante do facto real.»
Charles Baudelaire, O Spleen de Paris (Pequenos Poemas em Prosa),
(Le Spleen de Paris - Petits Poèmes en Prose, 1869)
Relógio d'Água, col. B.I.,025, Lisboa, 2007, p. 87
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