(continuação 6)
«A vetustez destas habitações
evocava a imagem de futuros túmulos
e dava a impressão, neste país altamente
turístico, de que aquelas ruínas indecisas
haviam adquirido por tradição valor de antiguidades
e permaneciam por consequência intocáveis.»
(continua)
Albert Cossery, As cores da infâmia,
(«Les couleurs de l’infamie», 1999),
trad. Ernesto Sampaio, Antígona, Lisboa, 2000
2 comentários:
Olá, Vasco :)
Entendo que tenhas ficado maravilhado com o Albert Cossery. Trata-se de um escritor que já muito me fascinou, apenas com a leitura de alguns excertos.
Infelizmente, ainda não o li como deve ser.
Obrigada pelos bonitos posts.
Beijinhos e votos de um bom fim-de-semana!
É um escritor singular
com uma capacidade
rara de rigor
expressivo.
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