maio 08, 2010

(continuação 6)

«A vetustez destas habitações
evocava a imagem de futuros túmulos
e dava a impressão, neste país altamente
turístico, de que aquelas ruínas indecisas
haviam adquirido por tradição valor de antiguidades
e permaneciam por consequência intocáveis.»

(continua)

Albert Cossery, As cores da infâmia,
(«Les couleurs de l’infamie», 1999),
trad. Ernesto Sampaio, Antígona, Lisboa, 2000

2 comentários:

Ana Paula Sena disse...

Olá, Vasco :)

Entendo que tenhas ficado maravilhado com o Albert Cossery. Trata-se de um escritor que já muito me fascinou, apenas com a leitura de alguns excertos.

Infelizmente, ainda não o li como deve ser.

Obrigada pelos bonitos posts.

Beijinhos e votos de um bom fim-de-semana!

vbm disse...

É um escritor singular
com uma capacidade
rara de rigor
expressivo.