Há dias ouvi na antena 2 uma crítica à direcção de programas por transmitirem só trechos isolados de música clássica, em vez das obras completas, assim promovendo ailiteracia musical dos ouvintes.
Ora pode dar-se essa crítica ser justa, mas para um iletrado musical como eu, antes pequenos excertos das grandes obras do que nada ou até do que a obra inteira, numa face incipiente de cultura musical...
No entanto, estou em convir que justo e completo é ouvir cada peça musical na sua integralidade...
São uns puristas que não contextualizam nada... Acho eu... Ou, melhor dizendo, só contextualizam o que lhes importa... Eu gostei bem de ouvir este bocadinho... E sabe, acho mais: para eles saber de música é ter aquele saber documental que... não é senti-la também! :)))
Sim, podes ter razão mas olha que isto de música clássica é como o jazz «primeiro estranha-se, depois entranha-se»...
Por exemplo, tenho as sinfonias de Mahler que nunca tinha ouvido completas, seguidas.
Como era de esperar numa 1º, 2ª e mesmo 3ª audição só me sensibilizei medianamente e grandes trechos simplesmente não são audíveis, tão baixo é o som dos instrumentos, enquanto que outros atingem um volume exasperante!
Pois bem, com a habituação, fica-se encantado com a melodia, a sequência musical; quase dá para imaginar algum enredo; é muito bonito, Mahler!
Não o conseguiria, ouvindo-o avulso. No entanto, mantenho a minha opinião, para um leigo compensa ouvir pequenos trechos, acabam por incitá-lo a ouvir de novo, uma e outra vez, até amar por completo uma peça inteira.
4 comentários:
Há dias ouvi na antena 2 uma crítica à direcção de programas por transmitirem só trechos isolados de música clássica, em vez das obras completas, assim promovendo ailiteracia musical dos ouvintes.
Ora pode dar-se essa crítica ser justa, mas para um iletrado musical como eu, antes pequenos excertos das grandes obras do que nada ou até do que a obra inteira, numa face incipiente de cultura musical...
No entanto, estou em convir que justo e completo é ouvir cada peça musical na sua integralidade...
São uns puristas que não contextualizam nada... Acho eu... Ou, melhor dizendo, só contextualizam o que lhes importa...
Eu gostei bem de ouvir este bocadinho...
E sabe, acho mais: para eles saber de música é ter aquele saber documental que... não é senti-la também!
:)))
Sim, podes ter razão mas olha que isto de música clássica é como o jazz «primeiro estranha-se, depois entranha-se»...
Por exemplo, tenho as sinfonias de Mahler que nunca tinha ouvido completas, seguidas.
Como era de esperar numa 1º, 2ª e mesmo 3ª audição só me sensibilizei medianamente e grandes trechos simplesmente não são audíveis, tão baixo é o som dos instrumentos, enquanto que outros atingem um volume exasperante!
Pois bem, com a habituação, fica-se encantado com a melodia, a sequência musical; quase dá para imaginar algum enredo; é muito bonito, Mahler!
Não o conseguiria, ouvindo-o avulso. No entanto, mantenho a minha opinião, para um leigo compensa ouvir pequenos trechos, acabam por incitá-lo a ouvir de novo, uma e outra vez, até amar por completo uma peça inteira.
Obviamente que ouvir trechos faz sentido... pedagógico!
:))
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