«Assim falando, voltou-se para o corpo de Shridaman,
desprendeu o punho da espada dos dedos que já estavam
rígidos e, com os fortes braços, executou a sentença
que ele próprio acabara de pronunciar.
O corpo, para mencioná-lo em primeiro lugar,
caiu atravessado sobre o de Shridaman
e a ingénua cabeça rolou para perto
da cabeça do amigo, onde parou,
de olhos esbugalhados.
Também o seu sangue jorrou, a princípio, aos borbotões
e com grande violência, para depois deslizar vagarosamente
pelas calhas até à abertura da cova.»
op. cit., p.86-7
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