fevereiro 14, 2012

Livro de Ester, 2, 1-9

Passadas assim estas, quando a ira do rei estava já aplacada, lembrou-se ele de Vasti, do que ela tinha feito e do que tinha sofrido (2, 1)

Então os servos do rei e os seus ministros disseram: enviem-se por todas as províncias pessoas, que escolham donzelas formosas e virgens [ ] e tragam-nas à cidade de Susa; ponham-se na casa das mulheres, sob o cuidado do eunuco Egeu, que está encarregado de guardar as mulheres do rei, e aprontem-se-lhe todos os seus atavios e tudo o necessário para o seu uso. Aquela que entre todas mais agradar aos olhos do rei, essa será rainha em lugar de Vasti. Agradou este parecer ao rei, e mandou-lhes que fizessem conforme tinham aconselhado. (2, 2—4)

Havia na cidade de Susa um homem judeu, chamado Mardoqueu, filho de Jair [ ], da linhagem de Benjamim, o qual tinha sido deportado de Jerusalém naquele tempo em que Nabucodonosor, rei da Babilónia, tinha feito levar para esta cidade a Jeconias, rei de Judá. Tinha ele criado Edissa, filha de seu irmão, chamada por outro nome Ester, órfã de pai e mãe; era em extremo formosa e de aspecto gracioso. Depois do falecimento de seu pai e sua mãe, Mardoqueu tinha-a adoptado por filha. (2, 5—7)

Tendo-se, pois, publicado por toda a parte o mandato do rei, e levando-se a Susa, segundo a sua ordem, muitas donzelas formosíssimas [ ], levaram-lhe também Ester entre as outras donzelas, para ser guardada com as mulheres. Ela agradou-lhe e achou graça aos seus olhos. Ele apressou-se a dar-lhe o necessário ao seu adorno e subsistência, assim como sete donzelas das de melhor parecer da casa do rei (para a servirem), e mandou-a com elas para o melhor aposento da casa das mulheres. (2, 8—9)





Bíblia Sagrada, Antigo Trestamento, vol. II,
Versão segundo os textos originais, pelo
Padre Matos Soares, Tipografia Alberto de Oliveira, Lda.,
Imprimatur Portucale, die 7 Octubris 1955,
Antonius, Ep. Portucalensis

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