fevereiro 28, 2012

Livro de Ester, 7, 1-6

Entraram, pois, o rei e Aman, para o banquete de Ester. Também neste segundo dia o rei, enquanto bebia o vinho, disse-lhe: Que petição é a tua, ó Ester, para que te seja concedida? Que queres que se faça? Ainda que peças metade do meu reino, a terás. (7, 1—2)

Ester respondeu-lhe: Ó rei, se eu achei graça aos teus olhos, se assim te apraz, concede-me a minha vida, pela qual te rogo, e do meu povo, pelo qual intercedo. Eu e o meu povo estamos condenados a ser destroçados, degolados, exterminados. Oxalá fossemos ao menos vendidos como escravos e como escravas; este mal seria suportável, e gemendo me calaria; mas agora temos um inimigo cuja crueldade recai sobre o mesmo rei. (7, 3—4)

Respondendo o rei Assuero, disse: Quem é e onde está esse, cujo coração medita tais coisas? Então Ester disse: O nosso inimigo e perseguidor é este perverso Aman. Aman, ouvindo isto, ficou logo aturdido, não podendo suportar os olhares do rei nem da rainha. (7, 5—6)



Bíblia Sagrada, Antigo Trestamento, vol. II,
Versão segundo os textos originais, pelo
Padre Matos Soares, Tipografia Alberto de Oliveira, Lda.,
Imprimatur Portucale, die 7 Octubris 1955,
Antonius, Ep. Portucalensis

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