fevereiro 25, 2012

Livro de Ester, 5, 7-14

Ester respondeu-lhe: A minha petição e os meus rogos são estes: Se alcancei graça diante do rei, se ao rei lhe apraz conceder-me o que peço e satisfazer a minha petição, venha o rei e Aman a banquete que lhes tenho preparado, e amanhã declararei ao rei a minha vontade. (5, 7—8)

Saiu, pois, Aman naquele dia alegre e contente. Mas tendo visto Mardoqueu sentado diante da porta do palácio, que não só não se tinha levantado para o cortejar, senão que nem sequer se tinha movido do seu assento, irritou-se em extremo. Dissimulando a ira, voltou para sua casa, convocou os seus amigos e Zarés, sua mulher, (5, 9—10)

Depois disse: A rainha Ester a nenhum outro chamou para o banquete com o rei, senão a mim, e amanhã tenho de me sentar também à sua mesa com o rei. Todavia, embora tenha tudo isto, nada me parece ter, enquanto vir o judeu Mardoqueu sentado diante das portas do palácio. (5, 12—13)

Zarés, sua mulher, e os outros responderam-lhe: Manda levantar uma grande viga de cinquenta côvados de altura, e diz amanhã, de manhã, ao rei que mande dependurar nela Mardoqueu. Assim irás alegre para o banquete com o rei. Agradou-lhe o conselho, e mandou que se preparasse o madeiro. (5, 14)


Bíblia Sagrada, Antigo Trestamento, vol. II,
Versão segundo os textos originais, pelo
Padre Matos Soares, Tipografia Alberto de Oliveira, Lda.,
Imprimatur Portucale, die 7 Octubris 1955,
Antonius, Ep. Portucalensis

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