fevereiro 18, 2012

Livro de Ester, 4-1; 3; 4-8; 9-14

Mardoqueu, tendo sabido isto, rasgou as suas vestes, vestiu-se de saco, cobrindo a cabeça de cinza; depois percorreu a cidade, soltando grandes gritos de dor. (4, 1)

Em todas as províncias, cidades e lugares [ ] era grande a consternação entre os Judeus: jejuavam, choravam, lamentavam-se, utilizando, muitos deles, para seu leito, saco e cinza. (4, 3)

As criadas de Ester e os eunucos entraram a dar-lhe a notícia (do que Mardoqueu fazia). [ ] Ester, chamando o eunuco Atac, [ ], mandou-lhe que fosse ter com Mardoqueu [ ] Este [ ] Deu-lhe [ ] uma cópia do edito, que estava afixado em Susa, respeitante à sua exterminação, e para a exortar a que fosse apresentar-se ao rei e intercedesse pelo seu povo, (4, 4—8)

Atac veio referir a Ester tudo o que Mardoqueu lhe tinha dito. Ela ordenou-lhe que dissesse a mardoqueu: Todos os servos do rei e todas as províncias que estão debaixo do seu domínio sabem que se alguém, homem ou mulher, entrar, sem ser chamado, na câmara do rei, no mesmo ponto, sem remissão alguma, é morto, excepto se o rei estender para ele o seu ceptro de ouro, em sinal de clemência, e lhe salvar assim a vida. Como poderei eu, pois, ir ter com o rei, quando já já trinta dias que ele me não chama para junto de si?
(4, 9—11)

Mardoqueu, tendo ouvido isto, mandou novamente dizer a Ester: Não te persuadas que, por estares na casa do rei, escaparás à morte, tu só, entre todos os Judeus; com efeito, se tu agora te calares, por outro caminho se salvarão os Judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis. E quem sabe se porventura foste elevada a rainha, para que estivesses pronta em tal conjuntura?
(4, 12—14)


Bíblia Sagrada, Antigo Trestamento, vol. II,
Versão segundo os textos originais, pelo
Padre Matos Soares, Tipografia Alberto de Oliveira, Lda.,
Imprimatur Portucale, die 7 Octubris 1955,
Antonius, Ep. Portucalensis

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