abril 05, 2011



Luar

Na crista das vagas,
o embalo da lua
lembra-me os teus braços,
acorda o meu desejo de ser tua.


Mas tu já te foste,
não mais voltarás.
O tempo não permite
passar adiante
e colher atrás.


Dói-me na crista das vagas
o embalo da lua.


Luísa Dacosta, op.cit.

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