Epístola para os amados
Ainda vos amo, porque aqui não há só tempo
e o amor, no tempo, é tão intenso e absoluto,
que transborda do tempo para o não-presente.
Havendo tempo e não-tempo, eu vos confesso agora
que em parques ao poente ainda vos estou a amar.
E não que vos ofereça hoje alucinados versos,
mas porque do meu tempo sois donos, como os poemas
que eu escrevo do tempo para o não-tempo, sempre.
Fiama Hasse Pais Brandão
2 comentários:
Lindo o poema :-)
Vasco desejo que tenhas passado um Natal muito feliz. Desejo, ainda que tenhas um Fim de Ano cheio de alegria e felicidade.
No horizonte, lá bem no horizonte
tenho um não tempo, que existe e perdurará.
Um tempo de infinita ternura.
Um esconder para sempre.
Um esconder de andorinhas, de mar e
maresia.
Uma praça, um espaço de tanto mar.
Um entardecer bêbado de sabores, e do secreto abraço envolto em volúpia.
heller
Muito bonito o teu Blog.
Feliz passagem de ano,
beijos
Heller
Obrigado, Heller! :)
Um bom ano novo,
também para ti
e todos os teus.
A poesia de Fiama
vibra na sensibilidade
de cada um porque
há sempre na saudade
o não presente
que sobrevive
no não-tempo.
beijos,
Vasco.
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