«[ ] não vislumbrei as nascentes do Tigre e do Eufrates,
que talvez nesse labirinto de ruas de água que suportam
o mundo / a vida presente, Tejo-rio se tenha perdido.»
Maria Gabriela Llansol, Um arco singular - Livro de Horas II,
Assírio & Alvim, Lisboa, 2010, p. 233
2 comentários:
Também não as vislumbrei, Vasco, mas não tenho o inexcedível talento da Maria Gabriela Llansol, para o poder ter dito assim.
:)
É muito bela, e verdadeira, aquela imagem do «labirinto de ruas de água que suportam o mundo», e lembrei-me de a juntar a uma imagem do coração, porque o sangue circula nas veias e artérias do corpo como um labirinto rumorejante que suporta a vida presente! :)
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