(continuação 7)
«Era precisamente essa linguagem humana
que encantava Samantar, linguagem que,
um pouco por todo o mundo,
fora substituída por um idioma bastardo
— apanhado nos caixotes do lixo do comércio
e da publicidade —, não visando em bom rigor
o homem, e do qual toda e qualquer noção
de emoção ou de sentimento estava excluída.»
(fim da transcrição)
Albert Cossery, Uma ambição no deserto,
(«Une ambition dans le désert», 1975),
trad. Ernesto Sampaio, Antígona, Lisboa, 2002,
(pp. 15-16-17)
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