«A MULTIDÃO HUMANA que deambulava ao ritmo descuidado
de um vaguear estival pelos passeios intransitáveis
da cidade milenária de Al Qahira, parecia
acomodar-se com serenidade, e até com
um certo cinismo, à degradação
incessante e irreversível
que a rodeava.»
(continua)
Albert Cossery, As cores da infâmia,
(«Les couleurs de l’infamie», 1999),
trad. Ernesto Sampaio, Antígona, Lisboa, 2000
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