maio 10, 2010

(continuação 8)

«Eléctricos cobertos de cachos humanos como num dia de revolução
abriam lentamente passagem sobre as linhas atravancadas
pela massa constrangedora de uma populaça
há muito tempo treinada na estratégia
da sobrevivência.»

(continua)

Albert Cossery, As cores da infâmia,
(«Les couleurs de l’infamie», 1999),
trad. Ernesto Sampaio, Antígona, Lisboa, 2000

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