(continuação 4)
«Nesta ambiência selvaticamente perturbada,
os carros avançavam como se fossem
engenhos sem condutor, sem ligar
às luzes dos semáforos,
transformando assim para o peão qualquer
veleidade de atravessar a rua
num gesto suicidário.»
(continua)
Albert Cossery, As cores da infâmia,
(«Les couleurs de l’infamie», 1999),
trad. Ernesto Sampaio, Antígona, Lisboa, 2000
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