(continuação 2)
«O desapontamento das empresas petrolíferas instaladas no território do emirado havia regozijado Samantar [face aos] resultados negativos obtidos pelos engenheiros da corja [ ].
Samantar desconfiava de tudo o que a terra podia esconder debaixo dos seus passos; sobretudo quando aqueles exploradores não estavam longe. Tinham invadido os emirados limítrofes, os quais, para grande infelicidade, possuíam imensos e inegáveis recursos petrolíferos.»
(continua)
Albert Cossery, Uma ambição no deserto,
(«Une ambition dans le désert», 1975),
trad. Ernesto Sampaio, Antígona,
Lisboa, 2002, pp.15-6-7
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