março 22, 2010



» Vi um cujos ombros estavam meio cobertos
de farrapos tão bem remendados que a arte
furtava aos olhos as costuras. Ia e vinha
pela multidão, incomodando-se muito pouco
com o que se passava. Notei que tinha um
ar afável, boca risonha, andar solene,
olhar suave, e fui direito a ele.



Denis Diderot, As jóias indiscretas, («Les bijoux indiscrets», 1748)
Publicações Europa-América, Lisboa, 1976, cap. XXXII, pp. 145-9

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