março 16, 2010



Apesar de todos estes defeitos, agradavam à primeira vista. Tinham na fisionomia um não sei quê de interessante e ousado. Estavam quase nus, porquanto todo o seu vestuário consistia num bocado de pano que não lhes cobria a centésima parte do corpo.

Denis Diderot, As jóias indiscretas, («Les bijoux indiscrets», 1748)
Publicações Europa-América, Lisboa, 1976, cap. XXXII, pp. 145-9

2 comentários:

Ana Paula Sena disse...

Olá, Vasco :)

Continuam as belas e clássicas leituras por aqui...

Muito bom, o Diderot!

Deixo-te um abraço.

vbm disse...

:)