Apesar de todos estes defeitos, agradavam à primeira vista. Tinham na fisionomia um não sei quê de interessante e ousado. Estavam quase nus, porquanto todo o seu vestuário consistia num bocado de pano que não lhes cobria a centésima parte do corpo.
Denis Diderot, As jóias indiscretas, («Les bijoux indiscrets», 1748) Publicações Europa-América, Lisboa, 1976, cap. XXXII, pp. 145-9
2 comentários:
Olá, Vasco :)
Continuam as belas e clássicas leituras por aqui...
Muito bom, o Diderot!
Deixo-te um abraço.
:)
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