«Nunca tinha visto a alta sociedade
senão através da febre da sua inveja,
imaginava-a como se fosse uma criação
artificial, que funcionava em virtude
de leis matemáticas. Um convite para
jantar, o encontro com um homem bem
colocado, o sorriso de uma linda
mulher podiam, através de uma
série de acções, umas deduzidas
das outras, levá-lo a obter
resultados fabulosos.»
Gustave Flaubert, A Educação Sentimental
(«L'Éducation Sentimentale», 1869)
Trad. João Costa, Relógio d'Água,
Lisboa, 2008, p.70
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