janeiro 20, 2010

os mistérios de eleusis xxxviii



Perséfona: — Oh! que flor admirável! Faz tremer
e surgir no meu coração uma recordação divina…

Às vezes, adormecida no cume de um astro amado,
que doura um poente eterno, no meu sonho,
vejo, sobre a púrpura do horizonte,
flutuar uma estrela de prata
no seio róseo do céu verde pálido.

Parecia-me então que seria o facho do esposo imortal,
promessa dos Deuses, do divino Dionisos.

Mas a estrela caía, caía … e o facho apagava-se ao longe.
— Essa flor maravilhosa parece-se com essa estrela.

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