junho 07, 2009


O Jogo de Cartas, de Balthus, em 1948-50

(continuação)

««O tempo é uma criança que faz (de) criança, que joga.»

Perversa ligeireza do jogo infantil: o tempo cíclico é como ela,
lamina-nos divertindo-nos, mas esta espiral não tem fim,

porque todos os jogos sobrevivem aos seus jogadores
e escolhem novos que chegam;

os jogos estruturam o mundo, e só os jogadores ingénuos ou
megalómanos acreditam que são eles que o conduzem.»

(continua)

op. cit., p.190

2 comentários:

Ana Paula Sena disse...

Uma ideia fértil e, sem dúvida,interessante, a do jogo como estrutura do mundo e do estar no mundo.

Gosto muito desta pintura de Balthus :)

vbm disse...

.

Toda a ciência não é senão
um jogo de interpretação
da natureza;

obedecendo-lhe,
dominamo-la!


Pois,

«a ignorância da causa
nos priva do efeito.»
(Bacon)