junho 27, 2009

omar khayyam



Aprendi muito, esqueci muito
Também, e por vontade própria.
Em minha mente cada coisa
Estava sempre em seu lugar.
Não cheguei à paz senão quando
Tudo rejeitei com desprezo.
Compreendera enfim que é impossível
Tanto afirmar como negar.


Omar Khayyam, Rubaiyat

5 comentários:

mdsol disse...

Vasco

É sempre tudo tão bonito. Tão elegante e forte. É verdadeiramente um prazer vir aqui

:))))

vbm disse...

Obrigado, Sol.

Omar Khayyam é uma paixão dos meus 17 anos! Que guardei pela vida fora :) Já o devo ter confessado: contrabalançou-me Nietzsche e o seu Assim Falava Zaratustra: uma ponta de cepticismo; o amor ao modo de ser feminil; a intepidez do vinho e dos sentidos! :) De há muito que recolhi a minha própria selecção dos seus poemas traduzidos e só ela admiro. As imagens, encontro-as por expedita associação de ideias e sentimentos de cada rubaiyat às propostas de imagens do google :) Editarei até ao fim a minha selecção. São mais uns pouco dias. E a biografia de khayyam também é notável. Mas se quiseres ler um romance maravilhoso, encantador, da vida de Omar Khayyam, recomendo-te vivamente o livro Samarcanda de Amin Malouf: de uma beleza estonteante.

mdsol disse...

Sugestão anotada. Nunca li embora tenha ouvido falar dele.

:)))

Meg disse...

Vasco,

E se não te importas, tomo para mim, toda a informação contida na resposta à Mdsol. Posso?
Incluindo a sugestão de leitura.
:)

Um abraço

ps:O poema do NJ está lá... será que a imagem te agrada?

vbm disse...

Vi, reli o poema: é muito belo
e a imagem seduz. Como descobres
esses desenhos raros?

Lê, o Samarcanda.
Biografa Omar Khayyam
e replica-o numa história
de amor na tragédia do Titanic!

Depois diz-me se gostaste.


beijos,
vasco