maio 30, 2009

Agarro-me a sinais, a formas


«Agarro-me a sinais, a formas que me conduzem a outros sinais,
a outras formas, fito os passos da minha memória

para fugir ao que me rodeia
e que não tem memória
. ( )


— Detesta o artifício, não é? Ora bem, aqui tudo é fogo-de-artifício!
( ) Acompanha com uma gargalhada a explosão da rolha.

Como falar com um homem que usa um pseudónimo?
Inclino-me a pensar que ele esconde um desconhecido de si mesmo.
( ). Portanto, não respondo, faço-lhe um grande sorriso;
a lógica não é decerto terapêutica. Mas talvez
corresponda melhor ao mundo em que estamos.»

op. cit.

3 comentários:

Ana Paula Sena disse...

:)) Gostei!

Bom fim-de-semana , Vasco!

vbm disse...

:) Ainda há uma outra tocante
confissão da doutora Kristeva :)

Ana Paula Sena disse...

Qual, Vasco? Fiquei curiosa :)