março 12, 2009
Eu procuro sempre evitar qualquer vibração mística
com os modelos narrativos da física quântica...
Gosto de tudo derivar do princípio dito (lamentavelmente)
da incerteza que mais correcto é qualificar de
princípio de indeterminação.
Não há causalidade estrita no universo.
O que sucede é um condicionamento progressivo
das possibilidades em aberto: - porque algo
se vai compondo e individuando,
múltiplos outros desenvolvimentos,
possíveis em abstracto, vão sendo
impossíveis de ocorrer.
Assim, se formam regularidades de eventos,
inteligíveis por seres co-possíveis com tais eventos
que observam a sua ordem. Nada de mágico.
Tudo natural e imanente.
4 comentários:
Pois! :)
Muito bem escrito. E também me situo algures nesta perspectiva. Um tema que me fascina...
:)) Se um dia me unisse intelectualmente ao mistério do mundo, nado da casualidade, regulado na causalidade, imprevisível no seu destino será que me tornaria tão nilpotente quanto Deus? :)
(Adorava saber mais filosofia e conseguir ser mais lógico do que sei e do que sou!)
Também eu! Gostava de saber mais de ciência pois faz falta à filosofia. Como seres temporais, estamos muito condicionados.
Claro, também há vantagens :)
Sim.
Há que ser sensato.
Hume, ensina-o.
Magistralmente.
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