novembro 10, 2008

«a arte de imitar está muito afastada do verdadeiro; e
a razão por que faz tantas coisas é que só toma
uma pequena parte de cada uma,
e esta mesmo não passa
de simulacro ou
fantasma.»


(A República, X)

4 comentários:

**Viver a Alma** disse...

Salvé Vasco!

Vim visitá-lo novamente...já saiu um pouco desta sua casa para vaguear por aí?...há blogs interessantes que não apenas os dos seus amigos.
Quanto a este post, qualquer um que crie, pode ser "copiado"...olhe os chineses?! - srsrsr.

Abraço
Mariz

vbm disse...

Tens razão, Mariz.

Vou procurar habituar-me
a fazer uma ronda pelos blogs.

Abrir mesmo referência aos blogs
de intercomunicação. No fundo,
um arremedo de fóruns.

E começarei pelo teu.


Quanto ao Platão, e a sua destituição da arte, mera representação da verdadeira criação, a do artífice, que não imita, mas cria, molda o seu artefacto,

ele a refere como sendo algo dois pontos afastado da realidade, a qual, em verdade, nem pelo detentor do "saber-fazer" é alcançada - este, diz ele, está um ponto afastado da realidade:

- porque quem a contacta em boa verdade, quem dela não está ponto nenhum afastado não é o artista nem o artesão mas sim aquele que usufrui do bem, que sabe o que dele necessita, de modo que é pela ideia dessa relação com o bem que a realidade se vivifica, ganha ser o que é.

:)

- Sumo aristocrata, este Platão! :)

**Viver a Alma** disse...

Gostei desse desbravar...
sumo aristocrata...:)
gostei!
E tem toda a razão quando refere: "ganha ser o que é"
Cada um ganha por mérito próprio, o que de facto é....
Tem lá um recadnho para si.
Fique bem...
Mariz

**Viver a Alma** disse...

passando...

ainda?

Ab

M.