«Das insaciáveis mãos, oh! pasto de amor!
Formosas ancas, ágil dorso coleante,
macio ventre docemente respirando,
o calor dos deleitosos braços,
as coxas tão felinas e atrás delas
o frescor das gémeas redondezas,
e tudo isso que, inflamado de luxúria,
delirante, se procura, se enlaça no escuro
tépido e ofegante, um incitando o outro a mais
completos arrebatamentos, até que se transportam
ao paraíso de estáticos deslumbramentos…
toda essa embriaguez e todo esse mel
op. cit., p. 146
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