Depois, sempre rindo, exclamou:
— Shridaman, meu irmão, como me sinto feliz por saber que não é nada de mais grave! Enganas-te ao julgar que só os deuses têm direito à realização dos seus desejos. Nada é mais humano e mais natural do que o teu anseio de semear naquele sulco. (Assim se exprimiu porque Sita significa sulco). Lembra-te que Sita da aldeia do Abrigo do Bisonte não é nenhuma Deusa, embora talvez assim te parecesse quando a viste nua no santuário de Durga; é uma pequena bastante vulgar embora excepcionalmente bonita; ela vive como toda a gente, debulha o milho, cozinha a sopa, fia lã e tem progenitores como toda a gente, ainda que Sumantra, o pai, possa vangloriar-se de ter algum sangue guerreiro nas veias.
op.cit., p.59
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