maio 31, 2007
«O facto de, no tempo presente ou em qualquer outro, o produto da indústria, proporcionalmente ao trabalho empregue, estar a crescer ou a diminuir, e de a condição média do povo estar a melhorar ou a deteriorar-se depende do facto de a população estar a avançar mais depressa do que o melhoramento, ou o melhoramento mais do que a população. Depois de ter sido atingido um grau de intensidade suficiente para permitir os principais benefícios da combinação de trabalho, todo o aumento adicional tenderá em si próprio para o prejuízo, no que toca à condição média do povo; mas o progresso do melhoramento tem uma operação contrariadora, e permite números crescentes sem qualquer deterioração e, até, consistentes com uma média de conforto mais alta.»
Stuart Mill, cit. in João César das Neves,
O que é a economia?, Principia, estoril, 2003, p.163
maio 30, 2007
maio 29, 2007
«I think I may fairly make two postulata.
First, That food is necessary to the existence of man.
Secondly, That the passion between the sexes is necessary and will remain nearly in its present state. [ ]
Assuming then my postulata as granted, I say, that the power of population is indefinitely greater than the power in the earth to produce subsistence for man.
Population, when unchecked, increases in a geometrical ratio. Subsistence increases only in an arithmetical ratio. A slight acquaintance with numbers will shew the immensity of the first power in comparison of the second.»
«Penso que posso formular honestamente dois postulados.
Primeiro: a comida é necessária à existência do homem.
Segundo: a paixão entre os sexos é necessária e manter-se-á
aproximadamente no seu estado actual. [ ]
Admitindo, pois, que os meus postulados se confirmam, sustento que
o poder da população é infinitamente maior que o da Terra
para produzir a subsistência do homem.
A população, quando não controlada, aumenta em razão geométrica,
enquanto a subsistência aumenta apenas em razão aritmética.
Uma leve familiaridade com os números
revelará a imensidade do primeiro poder
face ao segundo.»
MALTHUS, THOMAS ROBERT (1766-1834)
in Essay on Population (1789)