Pela manhã, a teia prendia gotas de água como cristais e pérolas. Com os seus fios róseos ela absorvia o Sol, e era o manto de ouro da aranha magnífica. É uma fábula, sim, e eu soube o fim quando vi o dolo e a morte.
Fiama Hasse Pais Brandão, Epístolas e Memorandos, Relógio d'Água, Lisboa, 1996, p.29
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