setembro 01, 2010



«À noite assisti, na televisão, a um debate sobre o desemprego,
que me apareceu como uma encruzilhada de todos os problemas.
Porque é que trabalhar é uma realidade incontestável? Porque
é que só uma parte da actividade das pessoas é remunerada?
Porque é que há uma hierarfquia no trabalho? Porque é que
se exagerou de tal modo a função da máquina? Porque é
que há uma tão grande diferença de recieitas de indivíduo
para indivíduo? Porque é que o trabalho, na maior parte
dos casos, só ocupa o tempo e garante o ganho, em vez
de ser uma forma de expressão, ou uma paticipação
directa na vida comum?»

Maria Gabriela Llansol, Uma data em cada mão
- Livro de Horas I, Lisboa, Assírio & Alvim, 2010, p. 221

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